Parecendo fácil, é uma técnica bem difícil de aprender a usar. Hoje, ao fazer a revisão do último capítulo de "O Jardim Japonês", chorei. Chorei porque esse foi um livro que escrevi chorando. Lembrei os factos daquela época, a tristeza que me envolvia. E no entanto o livro tem passagens muito divertidas. Por quê? Porque eu já havia aprendido que a mesma sensibilidade que temos para a dor, também temos para a alegria. É só uma questão de perceber que, se não há limites para uma, também não há para a outra. Às vezes pareço alegre, satisfeita, resolvida? Claro! Todo dia tenho que resolver se, mesmo chorando, vou ou não vou apegar-me ao que tenho, ao invés de lamentar o que não tenho. Por exemplo, não tenho um marido romântico para comemorar o Dia dos Namorados, mas tenho um marido engraçado, que me diverte. Num tá bão? É um hábito e também uma técnica. Ao negativo, sobreponho um "mas" e acrescento o positivo. Não tenho uma família grande, mas... tenho muitos amigos. Alguns são falsos mas... a maioria é verdadeira. E assim temos que ir, neste planeta recheado de esqueletos e canos de esgoto mas... com lindas flores e árvores e pássaros. Inté, ---------------- 13/06/2005 Ana Suzuki
Tentarei transmitir algumas dicas importantes, distraí-los e diverti-los também. Os artigos do blog não são substitutos da consulta médica mas uma directriz, compatível com o discernimento de cada visitante. ===== Obrigada!